O cenário político em Itabela está longe de ser tranquilo este ano, com reviravoltas que podem redefinir o panorama das eleições municipais em outubro. No centro dessa agitação, encontra-se o Partido Socialista Brasileiro (PSB), que enfrenta uma debandada de filiações, colocando em risco sua representatividade nas eleições.
O PSB, viu-se recentemente esvaziado com a saída de figuras-chave para outras legendas durante a janela partidária. Entre os membros que abandonaram o partido estão três vereadores de mandato: Felipe Maciel, Dida de Dito do Mamão e Ismael do Tempero.
Felipe Maciel e Ismael do Tempero optaram por migrar para o PDT, enquanto Dida de Dito do Mamão encontrou abrigo no PSD - Partidos ligados ao grupo do prefeito, Francisqueto. Essas mudanças não apenas privaram o PSB de importantes lideranças, mas também reforçaram as fileiras de seus rivais políticos. Além disso, outra mudança significativa foi a da vereadora Professora Vânia, que antes pertencia ao PL, partido da coligação do PSB, e migrou para o PTD.
Um golpe adicional veio com a decisão do empresário José Sossai de deixar a legenda. Zé Sossai, uma promessa política em ascensão, trocou o PSB pelo PSD, alinhando-se assim ao grupo de Francisqueto.
Diante dessas saídas de membros, o PSB se vê em uma encruzilhada. Resta-lhe o desafio de reconstruir sua base e sua relevância política em tempo hábil para as eleições. No entanto, as perspectivas não são promissoras.
A aposta atual do partido ainda recai sobre Leleu da Sacaria, como pré-candidato a prefeito. No entanto, Leleu se vê em uma posição precária, sem o respaldo de uma forte base de um grupo político e de pré-candidatos a vereadores. Essa escassez de apoio interno pode comprometer seriamente suas chances de uma corrida eleitoral.
Com o futuro do PSB de Itabela pendendo na balança, especula-se sobre os próximos passos da legenda. Poderá ela manter sua candidatura própria ou buscará uma aliança com outros grupos políticos? São perguntas que só o tempo responderá.