Algumas falhas têm comprometido o combate à varíola dos macacos no Brasil, é o que sinalizam epidemiologistas de seis instituições de ensino, entre elas a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Falta de estrutura laboratorial para diagnóstico rápido, baixa capacidade de identificação de casos pelos serviços de vigilância, capacitação insuficiente dos profissionais de saúde e dificuldades de isolamento de contatos em tempo oportuno foram algumas das falhas do Brasil em conter o surto, que está em andamento e foi confirmado pela primeira vez no país em maio.
Até o momento, foram mais de 1.300 casos da doença no país e a primeira morte foi confirmada na semana passada. A morte no Brasil foi a primeira fora da África. Na Bahia, os primeiros casos foram confirmados no mês passado. Em Salvador, no dia 13, enquanto os primeiros casos do interior foram confirmados no dia 30.