A Prosegur informou em nota enviada à imprensa, que está questionando na Justiça a interdição de sua filial em Eunápolis, determinada pela Vigilância Epidemiológica do município. No entendimento da empresa, as sanções não se aplicam, pois a companhia não faz atendimento direto ao público, como determina o decreto municipal. No entanto, a empresa destaca que está fornecendo máscaras para todos os seus colaboradores, mesmo aqueles que exercem atividades internas.
Na nota, a empresa ressalta que os serviços prestados pela Prosegur foram considerados essenciais, conforme Decreto nº 10.282 publicado pelo governo federal em 20 de março de 2020. A interrupção do serviço de transporte dos valores pode ser prejudicial para a população da cidade, já que a empresa é responsável pelo abastecimento de numerário para os bancos da região, inclusive durante o pagamento do auxílio dado pelo governo federal, por conta da pandemia do coronavírus.
A empresa confirma casos dos colaboradores de sua filial em Eunápolis, foram diagnosticados com a Covid-19. Estes colaboradores estão afastados e em tratamento, recebendo toda a assistência por parte da empresa. Os demais funcionários da filial estão passando por avaliação médica e monitorados e, quando necessário, são colocados em quarentena. Já estão neste sistema aqueles pertencentes aos grupos de risco, como colaboradores com mais de 60 anos, portadores de alguma doença respiratória e gestantes. Além disso, desde o começo da pandemia a empresa fez reforço na limpeza do local e da frota, e o local esta semana passou por uma limpeza terminal, que é mais detalhada para a total desinfecção da área.
A companhia reitera que tem tomado todas as medidas preventivas com seu público interno, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde. Os colaboradores das áreas administrativas encontram-se em sistema de home office e para os que necessitam estar na linha de frente, os espaços de trabalho têm sido desinfectados constantemente, e todos contam com álcool em gel e equipamentos de proteção.