População se mobiliza contra possível demolição da rodoviária
Telhado do terminal já está sendo retirado, informou entidades da sociedade civil

Adson Rodrigues/BAHIA DIA A DIA - 20/05/2019 - 13:32
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A população de Guaratinga realiza nesta segunda-feira (20) as 17h uma reunião para debater sobre a possível demolição da rodoviária municipal no auditório da APLB Sindicato. Representantes de entidades civis (sindicatos, associações e cooperativas) dizem que a prefeitura não informou sobre os reais motivos que levaram o fechamento do terminal e nem o que será construído no local após a demolição.

“Nós não temos a informação correta sobre o verdadeiro motivo desta desativação. Além de fechar a rodoviária, falam em derrubar a estrutura física. Nessa semana já presenciamos funcionários da secretária de infraestrutura do município removendo o telhado”, contou um representante ao BAHIA DIA A DIA.

De acordo com os moradores, será feita uma manifestação pacífica na quarta-feira (22) às 8h da manhã em frente do terminal rodoviário, próximo ao Ginásio de Esportes, para cobrar explicações do poder executivo.

Os vereadores do município também afirmam que não tem informações sobre a possível demolição do imóvel e que já convidou através de requerimento a prefeita Chistine Pinto (PSD) ou representante para prestar esclarecimentos sobre o terminal, mas até a última semana ninguém apareceu.

Na sessão da semana passada (15), os vereadores aprovaram um novo requerimento solicitando justificativas da prefeitura e que seja suspendida qualquer tipo de intervenção no imóvel até os devidos esclarecimentos.

FECHAMENTO DO TERMINAL

O terminal rodoviário foi desativado em 2018 por risco de desabamento. Na época, a prefeita Christine Pinto, disse que a Prefeitura de Guaratinga não tinha condições de manter o local que está em situação precária de conservação. Para atender os usuários, a empresa Expresso Brasileiro, responsável pela linha de transporte de passageiros, abriu um ponto de apoio, que funciona na Rua Joana Moura, centro da cidade, atrás do Banco do Brasil.

A prefeita disse que buscou alternativas para não deixar os usuários da rodoviária desamparados. “Já que o Estado informou que não tem interesse de manter o terminal, pois não compensa por ser apenas uma linha de ônibus, conversei com a empresa Expresso Brasileiro, que concordou em fazer um ponto de apoio, um local agradável, onde não será mais cobrada taxa de embarque”, esclareceu.

Christine ainda destacou os planos para o espaço após a demolição da rodoviária. “Guaratinga tem problema de falta de terreno, e ali é um espaço bom, podemos planejar futuramente a construção de uma escola ou um prédio público para englobar várias Secretarias”, avaliou a prefeita.

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