A caixa de previdência dos servidores públicos municipais de Itabela (CAPREMI), tem sido motivo de destaque nos últimos dias na cidade. O caso se envolve devido o valor do repasse da contribuição patronal dos recursos do precatório do FUNDEF, onde 6 milhões seriam destinados a caixa de previdência, fato que tem deixado os servidores alarmados.
Durante uma paralização na última semana, realizado por sindicados de servidores públicos, foi sugerido pelos sindicalistas e servidores uma auditoria na caixa municipal de previdência. O exame teria como foco principal as informações de gastos internos, custos operacionais de pessoal e outras despesas.
“Não sabemos o que é a CAPREMI, nos só pagamos. Todos os meses são descontados os 11% do salário de todos os servidores e todos os meses são informados que a prefeitura precisa complementar recursos para pagar os assegurados. Então precisamos ficar a par dessa situação e saber qual o custo operacional da CAPREMI” disse Antônio Lisboa, presidente do SINSPPOR.
Outra reivindicação dos servidores é que o cargo de presidente da caixa da previdência municipal seja escolhido por meio de uma eleição, que de acordo com os servidores, teria mais autonomia para tomar decisões.
Outro fator é a dívida da prefeitura municipal em relação aos repasses financeiros para a caixa patronal que passa dos 40 milhões, isso gera incerteza para a aposentadoria dos assegurados. Mas isso será manchete em outra matéria.